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Rogério Ceni Critica Bahia Após Derrota: Mudanças Necessárias para o Futuro

A dor da derrota é um sentimento que, infelizmente, muitos torcedores conhecem bem. O Bahia viveu essa realidade na última quinta-feira (20), quando foi derrotado pelo Fortaleza em casa, na Arena Fonte Nova. O técnico Rogério Ceni não poupou palavras ao criticar a atuação da equipe, classificando o desempenho da primeira metade da partida como “ridículo”. As declarações de Ceni ecoam em um momento crucial da Série A, onde cada detalhe pode fazer a diferença na busca por uma vaga na Libertadores.

O Desempenho Polêmico e a Necessidade de Mudanças

Logo após o término da partida, Rogério Ceni deixou claro que o desempenho do Bahia durante os primeiros 45 minutos foi um fator determinante para a derrota por 3 a 2. O técnico apontou a passividade da equipe como um problema sério, enfatizando que a falta de combatividade na marcação possibilitou que o Fortaleza atuasse com muito mais liberdade no campo do Bahia.

“Fizemos um primeiro tempo muito ruim, fomos passivos, marcamos com o olho. Eles entraram em nossa defesa muito facilmente. Por que tivemos que passar por um primeiro tempo ridículo desse para entrar no jogo só no segundo tempo?” questionou Ceni, claramente frustrado. “A postura do primeiro tempo não condiz com o time que nós somos”, completou, deixando à mostra a insatisfação com a mentalidade da equipe.

Aspectos Mentais em Jogo: Foco e Concentração

No entanto, Ceni não atribui a falha apenas a questões físicas. Ele ressalta que o problema é, na verdade, mental. O treinador acredita que, mesmo com o descanso providenciado durante a Data Fifa, a equipe mostrou fragilidade na concentração, especialmente “sem a bola”. Para ele, times que almejam a Libertadores precisam de um nível de concentração muito mais elevado.

“Desgaste físico, não, porque tivemos dias para descansar e recuperar. Mas, mentalmente, precisamos de um nível de concentração maior para quem quer ir direto para a Libertadores”, avaliou o técnico em sua coletiva. Seu alerta é uma chamada para que os jogadores estejam sempre prontos para competir, mesmo quando não possuem a posse de bola.

Errando Juntos: Quando os Goleiros Não Garantem

Ao ser questionado sobre a formação mais ofensiva da equipe, Ceni respondeu que as falhas individuais e a tomada de decisão foi o que realmente custou os gols. Ele identificou momentos críticos em que erros de jogadores como Luciano Juba e Acevedo contribuiram para a derrota. “Foram decisões erradas. Juba tentou adivinhar uma bola por dentro e deu o carrinho no vazio”, explicou.

Além disso, o técnico comentou sobre a falta de intensidade na pressão, que foi um dos principais pontos fracos da equipe. “Falhamos na pressão ao portador da bola. Marcamos com o olho, aí não dá”, disse, reforçando que sem o compromisso real de marcar, a equipe estava fadada a sofrer.

Próximos Desafios e a Busca por Reconstrução

A derrota trouxe à tona questões que precisam ser analisadas com urgência. Para Rogério Ceni, a construção de um time competitivo depende de atitudes e mentalidade. O Bahia se prepara para enfrentar o Vasco neste domingo (23), na Arena Fonte Nova, e a expectativa é de que a equipe mostre uma postura muito mais firme e o desejo de reverter a situação atual.

Reflexão Final: A Hora da Virada

A reinventação do Bahia começa com uma reflexão sobre como a equipe pode se destacar na temporada e atingir suas metas. A crítica de Ceni deve ser encarada não apenas como um descontentamento, mas como uma oportunidade de crescimento. A pressão está sobre os jogadores, que devem agora responder a essas expectativas e mostrar que têm o que é preciso para continuar lutando por seus objetivos na Série A.

Os torcedores aguardam ansiosos por uma resposta dentro de campo e esperam que a equipe possa se reconstruir e voltar a se apresentar com o garra e a determinação que são características do Bahia. A torcida é um dos pilares fundamentais para que a equipe reencontre seu caminho e se reabilite na competição.

Principais Tópicos Abordados:

• Críticas de Rogério Ceni à atuação do Bahia na derrota para o Fortaleza.
• A importância da postura mental na busca por uma vaga na Libertadores.
• Identificação de falhas individuais como pontos críticos na partida.
• A necessidade de intensificar a pressão e a presença defensiva da equipe.

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